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Onde mora o meu coração: Aos Bicarbonatos de Sódio



 Que cada um haja de acordo com qualquer outro modelo não palpável a seguir, que não seja a sua própria consciência, é consigo, mas que cada um não considere sequer uma existência de consciência e ignore sua presença como se de um objecto estranho não identificado se tratasse é pura tacanhez de mente!

Cada um, melhor ou pior, escolhe a pessoa que quer ser, nem que seja fazendo uma mera projecção da sua fraca, ou forte, figura daqui a 20 anos, como consequência das atitudes presentes. Cada um escolhe ajudar a velhinha a atravessar a rua, ou ignorar a pessoa cega que vai em pé no autocarro, meter-se na vida alheia ou respeitar o próximo.

Dito isto não faço parte do leque de anjos, nem parte dos enviados do diabo. Faço parte da Humanidade, dentro daqueles que sabem pelo menos o significado que esta palavra realmente tem e implica.

Eu conheço as minhas falhas e defeitos, não ignoro as dos outros e consigo conciliar os dois lados da balança com relativo equilíbrio. Já tive certezas inquestionáveis, dúvidas intermináveis e caminhos destrutivos e digo, sem me engasgar, que cada pedaço de merda que fiz - sim porque não existem outras nomenclaturas para o óbvio! – teve retorno e que cada retorno e chapada sem mão que a vida fez questão de me dar serviram para alguma coisa. Mais do que tudo resume-se a uma frase feita: – estranho não? - Arca com as consequências dos teus actos!

Arca, baú, a treta que cada um quiser, mas tudo o que fazemos fica arrecadado num sotão, mesmo que ignorado e abandonado.
Solução? – Pega na merda que fizeste e vai arrumar – sim, as mães têm sempre razão!

Arrumo, e a cada peça, a cada alteração que faço vejo uma mudança. O problema maior creio é que muitas pessoas no final da arrumação vêem a mudança no sótão arrumado. Eu vejo em mim!
Todos os ingredientes de que sou feita e aqueles que acrescento são escolhidos por mim. Exigo de mim a coragem de enfrentar o que quero ignorar, comer do que não queria nem provar, mas no final saber selecionar exactamente o produto com que quero ficar no final.

Não é de serventia para ninguém arcar com as consequências dos actos de outrém ou justificar os nossos com acções alheias nas quais nos encostamos como um bom ombro que serve apenas de apoio para a nossa própria burrice injustificada!
Agora a questão é, será que cada um dos meus fellow humans vê que o maior impacto que seus actos têem incide sobre eles mesmos?

Não me parece…  Na realidade o que me parece mesmo é que há gente que anda aí como o bicarbonato de sódio para a comida, ou seja, com muito pouca utilidade.   

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